Versão de Cai a noite – do Capital. Gravada na mesma época dos outros antigos aí.
sábado, 29 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Reza de Caboclo - Thiago Marques
O caboclo seguia esmorecido
Pobre homem descrente de tudo
Sozinho na lavra, louvado seja
A mão calejada do esforço absurdo
O chão não dá mais nem pedra, nem planta
Nesse julho seco é ainda pior
O riacho parece uma trilha de espinhos
A criação de tão magra faz dó
O sol castiga a moleira do pobre
Que cai de joelhos sem o que dizer
O nó na garganta é pior do que fome
E a prece sai muda pro santo entender
Refrão - O caboclo reza com fé
Reza com fé o caboclo
Que a fé vai tirar o sufoco
E a penumbra nunca vai voltar
Caboclo é da cor do cobre
De barro, terra, poeira e suor
Na luz alaranjada da tarde que morre
Fogo de lamparina é fumaça e pó
As sombras assuntam o começo do sono
No descanso inquieto, a revelação
Uma mulher dizia para ter esperança
O sonho nascia como oração
Refrão
Na novena caboclo virou romeiro
Que segue descalço a procissão
Que tira o chapéu e coloca no peito
Tem rosário e vela pingando na mão
No 2 de agosto o momento sagrado
Fogos brilhantes clareavam o céu
Reconhece a Senhora do sonho nas nuvens
Pelo azul do manto e o branco do véu
E o caboclo chora
Chora e olha pro andor
Agradece ao nosso Senhor
E à Senhora dos Anjos no Altar
E o caboclo ora
Ora e sente a vida
Que ressurge depois das feridas
Esperança não há de faltar
Refrão - Porque o caboclo reza com fé
Reza com fé o caboclo
Que a fé vai tirar o sufoco
E a penumbra nunca vai voltar
E quem foi que disse
Que a fé do caboclo é crendice
Que reza devota é mesmice
Não tem fé ou não sabe rezar
Pois o caboclo reza com fé!
Pobre homem descrente de tudo
Sozinho na lavra, louvado seja
A mão calejada do esforço absurdo
O chão não dá mais nem pedra, nem planta
Nesse julho seco é ainda pior
O riacho parece uma trilha de espinhos
A criação de tão magra faz dó
O sol castiga a moleira do pobre
Que cai de joelhos sem o que dizer
O nó na garganta é pior do que fome
E a prece sai muda pro santo entender
Refrão - O caboclo reza com fé
Reza com fé o caboclo
Que a fé vai tirar o sufoco
E a penumbra nunca vai voltar
Caboclo é da cor do cobre
De barro, terra, poeira e suor
Na luz alaranjada da tarde que morre
Fogo de lamparina é fumaça e pó
As sombras assuntam o começo do sono
No descanso inquieto, a revelação
Uma mulher dizia para ter esperança
O sonho nascia como oração
Refrão
Na novena caboclo virou romeiro
Que segue descalço a procissão
Que tira o chapéu e coloca no peito
Tem rosário e vela pingando na mão
No 2 de agosto o momento sagrado
Fogos brilhantes clareavam o céu
Reconhece a Senhora do sonho nas nuvens
Pelo azul do manto e o branco do véu
E o caboclo chora
Chora e olha pro andor
Agradece ao nosso Senhor
E à Senhora dos Anjos no Altar
E o caboclo ora
Ora e sente a vida
Que ressurge depois das feridas
Esperança não há de faltar
Refrão - Porque o caboclo reza com fé
Reza com fé o caboclo
Que a fé vai tirar o sufoco
E a penumbra nunca vai voltar
E quem foi que disse
Que a fé do caboclo é crendice
Que reza devota é mesmice
Não tem fé ou não sabe rezar
Pois o caboclo reza com fé!
Festival Itambacuriense da Canção – FICAN 2011
Reza de Caboclo – Thiago Marques.
Esta música foi a vencedora do Canta Cidade, que é a etapa municipal do Festival da Canção de Itambacuri e ficou em segundo lugar no FICAN, fase nacional. Os intérpretes foram Frei Eduardo (percussão e voz), Renata Figueirêdo (percussão e voz) e Thiago Marques (voz e violão).
A letra desta música está disponível aqui no Gaveta.
Festival da Canção – Canta Cidade 2011 – Retratos de Uma Ilusão
Esta música foi apresentada na 5ª edição do Canta Cidade, em Itambacuri. A música é do primo Kéu e foi interpretada por Renata Figueirêdo e Thiago Marques.
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